15 de abril de 2009

Détourner le sens

Já reli os mandamentos da felicidade
Esperei para ver o sol se pôr
Tentei das vitrines as minhas vontades
Questionei ao mundo se era mesmo amor
Inventei na moça toda minha inspiração
Fiz do espelho meu melhor amigo
Esgotei a não tão incrível fonte da criação
E ainda não sei viver comigo

Onde estará o meu modelo?
Será que já morreu?
Como grito este apelo?
Que trilha a alegria percorreu?

Grito por mim num abismo sem eco
Ouço gritos que não sabem chamar
Sem mais vontade que dê certo
Sigo o conselho de, sem caminho, caminhar

A mesma água cuspida mata minha sede
No pântano escuro estendo minha rede
No cheiro de morte vejo meu deleite
No meu coração, o amor se rende
Deveras sei, ninguém sente!
Tudo só ilusão inoscente
Nada é permanente
Querem cliente
Ela mente
Sómente
eu?
dor!

7 comentários:

Anônimo disse...

'já conheço os passos dessa estrada'
a some quando voce descansar :*

Anônimo disse...

a dor* some quando voce descansar :}

Juliana . disse...

Ah, muito obrigada pelo comentário no blog. De fato meu texto foi sincero, com um sentimento e história que ele carrega.
Volte sempre ;)

Diogo disse...

não sei de onde eu tirei vitor hauhauah

me desculpa palhaço filósofo rs =]

Anônimo disse...

grifasom acabou.
(tira lá dos seus links)

Anônimo disse...

VAMO ATUALIZAR NÉ - é bom

LEPOWAY disse...

profundo isso tudo!
abraço jhon

lepoway.blogspot.com